terça-feira, 11 de maio de 2010

A identidade da marca em debate

O diferencial competitivo gaúcho foi o tema de debate da segunda noite do Moda Insigths 2010. Juliana Laguna, consultora de marketing e comunicação voltada para o mercado de moda, comandou a conversa que foi muito focada nas estratégias das marcas. A troca de experiências rolou entre Helen Rödel, Antônio Torriani e Felipe Petry.


Juliana começou falando do potencial competitivo: preço ou diferencial? Segundo ela, o posicionamento da marca é essencial para saber que estratégia montar. Para ilustrar os conceitos abordados, a consultora falou de alguns cases.

A Marisa (“De mulher para mulher”) foi um exemplo de marca que está perdida em sua estratégia. Na reforma de uma das lojas usaram um tapume com buracos, onde se podia olhar, como se fosse um olho mágico. Porém, para a surpresa ali estavam mulheres de langeie. Resultado, só os homens paravam para espiar pelos buracos.

A loja Farm e Renner foram os cases usados para demonstrar marcas que encontraram sua identidade e projetam a marca com estratégias simples. A Renner passou de loja de departamento, que vendia até edredom, para o conceito Fast fashion. A Farm consegue comunicar o seu conceito, desde a vendedora até seus fornecedores, todos são a cara da marca.



Para reencontrar o foco da palestra, potencial gaúcho, Helen Rödel e os meninos da Vulgo entraram no debate. Rödel falou da sua trajetória, da falta de grana e muitas ideias. Sem verba para fazer um editorial profissional, enviou cinco peças para diferentes lugares do mundo. As pessoas, então, fizeram um Lookbook e mandaram de volta para a artista, que montou o editorial [internacional], que rendeu grande visibilidade ao site. Daí surgiu o convite para participar de um desfile na Islândia. “Aproveitar bem as oportunidades”, pensando assim, R6odel aproveitou o clima gelado para fazer outro editorial com as modelos nórdicas. Hoje a estilista é referência no crochê manual, “encontrar o foco é fundamental.”




Antônio Torriani e Felipe Petry responsáveis pela Vulgo falaram das estratégias que utilizam para realizar suas ações. Segundo eles, a marca vende uma ideia de lifestyle, assim essas ações são bem direcionadas para um público que se inspira no seu jeito de ser. Uma outra sacada dos meninos foi trabalhar com o conceito de Pop Up Store, com cenário totalmete inovador, porém simples, eles dispertaram a curiosidade dos gaúchos. Prenderores pintados espalhados pela Padre Chagas, varal na frente da loja e por aí vai.





A Vulgo trabalha o diferente através de ações. A informação e o contato com o cliente são um diferencial. A inetrnet é uma grande ferramenta para a realização dessas ações, além dos parceiros. A marca preza muito isso e desenvolve muitos trabalhos com esses amigos.

Tanto a Helen Rödel como a Vulgo despertam grande curiosidade, pois utilizam ferramentas que estão aí ao alcance de todos, de uma maneira simples e criativa. O resultado das ações é a garantia do reconhecimento. Pensar o lado estratégico da marca nasce de uma necessidade, ambos destacam sua importância.






Resultado do trabalho: confere (próximo post) o vídeo produzido por um aluno da Perestroika sobre o conceito da marca. Detalhe: nenhuma peça da Vulgo foi usada.

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